O turismo nacional está prestes a viver um dos verões mais movimentados dos últimos anos. Segundo pesquisa realizada pelo Ministério do Turismo em parceria com a Nexus, 59 milhões de brasileiros – ou 35% da população – pretendem viajar a lazer entre dezembro de 2024 e fevereiro de 2025. Esse deslocamento em massa deverá injetar R$ 148,3 bilhões na economia, com um gasto médio de R$ 2.514 por pessoa, valor que representa um crescimento de 34% em relação ao mesmo período do ano passado.
Sol, praia e economia aquecida
Os números destacam a força do turismo doméstico. 97% dos viajantes escolhem destinos dentro do Brasil, com o Nordeste (53%) e o Sudeste (37%) no topo da lista. Estados como Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Ceará lideram as preferências.
Entre os atrativos mais buscados, sol e praia dominam com 54% das respostas, seguidos por ecoturismo (10%) e turismo de aventura e bem-estar (5% cada).
Além disso, viagens curtas, de até 10 dias, são a escolha da maioria, com o carro próprio (40%) liderando os meios de transporte, seguido por ônibus (28%) e avião (27%).
O impacto da hospitalidade brasileira
O levantamento aponta também para a relevância da hospitalidade como diferencial competitivo. 47% dos viajantes devem se hospedar em casas de amigos ou parentes, enquanto hotéis (25%) e pousadas (17%) completam o ranking.
Mesmo diante do otimismo, o estudo revela desafios: 44% daqueles que não pretendem viajar citam questões financeiras como barreira, mostrando que o turismo acessível ainda é uma meta a ser alcançada.
Reflexão sobre o setor
Com uma movimentação significativa de pessoas e recursos, o verão 2025 reforça o papel estratégico do turismo como motor de desenvolvimento econômico e social no Brasil. Para o setor, esses dados representam uma oportunidade de expandir mercados e fortalecer iniciativas voltadas ao turismo sustentável e inclusivo.
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